quinta-feira, setembro 17, 2009

ATIVIDADE FÍSICA E A QUÍMICA NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA

Muita gente acha que para melhorar a saúde basta praticar exercícios físicos. A melhora da saúde não depende somente da pratica regular de alguma atividade física, mas também, de uma melhora na qualidade do sono, reeducação alimentar e mudança de hábitos relacionados com o estilo de vida, tais como tabagismo, etilismo e o estresse.
Qualquer atividade física, por mais rápida e simples que seja, deve ser precedida de avaliação médica e acompanhada por um profissional de Educação Física qualificado, para que uma simples caminhada matinal aliada a hábitos saudáveis, não evolua para um excesso de treinamento e conseqüentes stress físico. Toda prescrição de treinamento deve ser individualizada e respeitar todos os sinais, sintomas e hábitos do aluno, todos esses fatores são indissociáveis e juntos promovem não só uma melhora da saúde, como da qualidade de vida.
As atividades mais recomendadas são as atividades aeróbicas de baixo Impacto (hidroginástica, natação e caminhada), por estarem associadas a um menor índice de lesões, assim como é fundamental um trabalho de força muscular, já que sua perda está associada à instabilidade, perda de massa óssea e até mesmo incapacidade funcional. A prática da atividade física como forma de prevenir doenças é extremamente importante, barata e eficaz, porém muitas vezes é necessário um trabalho compensatório realizado de forma terapêutica para corrigir posturas inadequadas e relaxar a musculatura que se contraem de forma excessiva e desnecessária.
Praticando alguma atividade física por pelo menos 30 minutos, melhorando a qualidade do sono, diminuindo os níveis de stress, hidratando-se e alimentando-se de forma adequada, você melhora não só a sua saúde física, mas também, as saúdes mental e espiritual, promovendo um envelhecimento saudável da química da vida.
A química está presente em todos os seres vivos. O corpo humano, por exemplo é uma grande usina química. Reações químicas ocorrem a cada segundo para que o ser humano possa continuar vivo. Quando o nosso cérebro processa milhões de informações para comandar nossos movimentos, nossas emoções, o que está ocorrendo é química. Quando não há mais química, não há mais vida.
Sem a química, a civilização não teria atingindo o atual estágio científico e tecnológico, que permite ao homem sondar as fronteiras do universo, deslocar-se à velocidade do som, quebrar recordes, produzir alimentos em pleno deserto, tornar potável a água do mar, desenvolver medicamentos para doenças antes consideradas incuráveis e vencer barreiras em diferentes campos de aplicação.
A industria química transforma elementos presentes na natureza em produtos úteis e sustentáveis ao homem, substâncias são modificadas e recombinadas através de avançados processos para gerar matérias-primas que serão empregadas na formulação de medicamentos, na purificação da água, na fabricação de bens como automóveis e computadores, na construção de moradias e na produção de uma infinidades de itens, como roupas, utensílios domésticos e artigos de higiene.
A química nos acompanha 24h por dia. Ela está presente em praticamente todos os produtos que utilizamos no dia-a-dia, do sofisticado computador a singela caneta esferográfica, do possante automóvel ao carrinho de brinquedo, não hà produto que não utilize matérias-primas fornecida pela indústria química. A maioria dos alimentos chega às nossas mãos, em embalagens desenvolvidas pela química. E nossas roupas, há fibras sintéticas e corantes de origem química. Em nossa casa, há uma infinidade de produtos fornecidos, direta ou indiretamente, pela industria química é para ajudar o homem a ter mais saúde, mais conforto, mais lazer e mais segurança que a indústria química investe dia-a-dia em tecnologia, em processos seguros e no desenvolvimento de novos produtos. O resultado é o progresso.
Muito no futuro do homem e do planeta está sendo desenhado hoje pela indústria a química. A indústria química investe em pesquisa para jogar limpo com a vida. Um jogo limpo em que todos ganham.

ARTE & LAZER

O Conceito de arte tem sido uma busca constante e motivo de polêmica desde a Antigüidade, grega, muito anteriormente ao surgimento da estética, entendida corno uma disciplina filosófica para o estudo dos modos específicos de apropriação da realidade, na qual se destacam as questões ligadas à sensibilidade. Vale destacar, aliás, que se no âmbito dessa disciplina se observam reflexões sobre as manifestações artísticas, estas não são exclusivas; a preocupação é corno todo conjunto de relacionamento no qual se destaque a mediação das sensações.
Se a estruturação dessa disciplina data do século XVIII, desde os gregos se discutia o que seria a arte e qual seria sua função, debates de alguma forma conectados com as reflexões acerca dos conceitos de beleza e de sua relação com a compreensão do que seria verdade. Em Platão, por exemplo, podemos identificar certa oposição entre arte e filosofia, fruto de uma disputa pela supremacia na produção de conhecimento. Compreendia-se que a arte somente imitaria a vida, permitindo, portanto, um simulacro de entendimento. Enquanto isso, a Filosofia transcenderia e permitiria o acesso aos objetos em si, em decorrência de sua possibilidade de contemplação.
Estavam lançadas as bases de uma compreensão que, ora mais ora menos, vai perpassar a história da sociedade ocidental: o conhecimento racional é o que deve ser mais valorizado. Com isso, aponta-se um caminho de separação, de distanciamento entre a arte e a vida, algo que traz impactos e deve ser cuidadosamente considerado na intervenção do animador cultural. Há um rosário de equívocos historicamente construídos que precisam ser desfeitos urgentemente na contemporaneidade.
Depois de um longo percurso de tentativas de definição da arte a partir de sua essência, mias recentemente podemos destacar a contribuição de Morris Veitz (1995). O autor defende que a própria lógica da produção artística desautoriza qualquer tentativa de defini-Ia pela essência, já que é um campo que se caracteriza notavelmente por ser aberto e imitável em razão da constante busca de originalidade. Propõe, assim, que abandonemos a busca por uma definição do conceito_ chamando a atenção para possamos compreender unia dupla dimensão: a classificatória e a apreciativa, nem tudo que é rotulado como "arte" e, dessa forma, vivenciando pelas pessoas.
A partir dessa provocação, novos estilos de definição começam a ser gessados. Desloca-se o eixo da busca das propriedades da arte para, seu processo de geração, para organização do campo. Essa preocupação está, por exemplo, contemplada na teoria institucional da arte proposta por George Dickie (1971). Para ele, quem deve definir o que é uma manifestação artística são os indivíduos e as instituições que transitam nesse campo de relações_
Se a proposta de Dickie avança no sentido de chamar a atenção para o contexto social, rearticulando arte e sociedade, é limitada na medida em que é puramente formal. Na verdade, o autor não só não resolve o problema de definição com sua isenção, como também acaba por limitar o campo a seus extratos mais estandardizados. Tal compreensão acabaria por excluir grande parte das possibilidades de inovação e criação; a produção dos Impressionistas e de Van Gogh, só para ficar nesses exemplos, só seria considerada como artística muito depois de sua ocorrência, já que houver resistência claras no momento em que emergiram, se formos pensar na arte contemporânea, tal fato se tornaria ainda mais ]imitante. Além disso, elimina um grande conjunto de obras que não freqüentam museus, centros culturais e/ou são menos visualizadas pelas instituições nem sempre atentas do mundo artístico.
Mais ainda, em um mundo onde o mercado é extremamente voraz, segmentado e discriminatório, tal teoria seria no mínimo perigosa para o próprio desenvolvimento artístico e para pensarmos a questão da produção e da difusão cultural.
Já Arthur Danto (1981) tende a conceituar a arte em razão de sua ocorrência histórica: seria aquilo que, em cada contexto específico, fosse definido como tal. Se Danto critica Dickie por sua falta de compreensão histórica, no fundo acaba incorrendo em problema semelhante, pois quem vai definir o que é arte em cada momento senão os indivíduos e instituições ligadas ao mundo artístico?
Mais recentemente, tende-se a definir a arte como uma prática sociocultural. Assim sendo, solicita uma preparação prévia no sentido de ser vivenciada plenamente e de compreensão de suas peculiaridades, que se não observada, mesmo que não funcione como elemento absolutamente impeditivo de seu acesso, pode, sim, funcionar como dificultados de sua fruição e de sua produção, aqui entendia tanto como confecção como possibilidade de diálogo crítico. Não há uma essência, mas sim uma existência (construída de forma múltipla) que define o papel que ocupa na sociedade. Esta forma de existir, entretanto, não pode ser encarada como único parâmetro de definição, e sim como desafio para que se concebam diversas formas de ampliação de seus sentidos, de seus significados, de suas formas de vivência.
Vale a pena destacar que, a partir dessa perspectiva, tem sido comum a recuperação do pensamento pedagógico de John Dewey: a arte como experiência. Esse autor não tinha por objetivo definir de forma categórica o que é arte, mas construir conceitos que permitissem que com ela trabalhássemos de forma a ampliar os limites de suas compreensões habituais. Não se trata de estabelecer uma verdade acerca da arte, mas repensá-la a partir do entendimento de sua importância, de seu papel na vida dos indivíduos, de sua função social, encarando-a fundamentalmente como uma forma específica de contato com a realidade, que traz impactos para além da própria obra em si. Se também tal proposta apresenta limites e possibilidades de crítica, parece que permite encaminhar profícuas perspectivas de intervenção pela e a partir da arte.
A arte poderia ser entendida como o que as pessoas sentem como arte. A questão passa a ser que condições concretas os indivíduos têm de sentir ou não a partir de determinadas obras. Obviamente há uma relação clara entre condições objetivas (o econômico, as possibilidades de acesso, a oportunidade de experiências, os estímulos no decorrer da vida, por exemplo) e as vivências subjetivas. Os indivíduos deveriam ser educados e oportunizados a ampliar as suas possibilidades de extrair sensações de manifestações as mais diversas possíveis. Ressignifica-se, com isso, o papel da arte na vida dos indivíduos e o espaço que ocupa nas agências de formação (escola, família.tempo livre).
Ao mesmo tempo, os indivíduos devem der estimulados a se compreender como produtores, não aceitando os limites, muitas vezes rígidos, impostos pelas instituições artísticas formais, o que pode desautorizar suas acerca das obras e desconsiderar sua formas específicas de manifestação a partir de um critério duvidoso de qualidade.
Assim, o posicionamento de alguém que não seja crítico profissional deve ser também considerando e não descartado a priori como "opinião de um não entendido", ainda mais se estiver pautado em construções de conhecimento constantes acerca do acessado. As manifestações artísticas também não podem ter seu valor julgado de forma apriorística, de maneira preconceituosa: o samba pode ser tão arte quanto a música clássica, a pintura naif não é menos valorosa do que as obras expostas em famosos museus- a dança das ruas pode ter um statuas artístico tão respeitável quanto o do balé clássico. A valor da manifestação não deve ser estabelecido por algo que venha de fora, mas construído a partir dos efeitos que ocasiona nos diferentes indivíduos, considerando que estes devem ter acesso a processos de formação.
A experiência estética é o grande valor das obras de arte, aquilo que devem ocasionar. Sem essa experiência, esvazia-se a potencialidade de sua intervenção. Um quadro bastante valorizando por uma instituição famosa não deixa de ser arte quando não é reconhecido por um indivíduo, mas para ele deixa de ser encarado como tal. O potencial da arte está na sua experimentação e no que desencadeia a partir dessa vivência. Quando permite e ao indivíduo exercer sua possibilidade de crítica e de escolha; quando amplia, ao incomodar, as formas de ver a realidade; quando educa para a necessidade de olhar cuidadosamente (tão importante em um mundo de signos e símbolos); também quando desencadeia vivência prazerosas (embora estas não devam ser consideradas como único padrão de julgamento: por vezes não é essa a intencionalidade do artista), a arte cumpre sua função social. Quando cumpre esses papéis, a arte extravasa sua existência para além da manifestação em si. Quando não, as obras podem não passar de algo amorfo para alguns, privilégio de uma minoria.
Perceba-se que não estamos a falar da arte como meio de educação. Ela é uma parte importante de nossa vida (somente não assim, reconhecida em razão dos quadros de tensões sociais) e possui uma ligação inextricável com a realidade. Portanto, a experiência artística (compreendida, ressalte-se, como produção de um objeto específico, mas também como diálogo crítico com as obras) passa a ser uma vivência fundamental para que os seres humanos melhor compreendam o que está a seu redor. A arte não tem uma função, é uma função. Não se trata somente de pensar em uma educação pela arte, mas, fundamentalmente, em uma educação para a arte.
Para tal, então, como profissionais de lazer, devemos investir em processos de educação artística que, na verdade, se estruturariam como de educação estética. Alguns parâmetros claros devem ser observados: a necessidade de superação do distanciamento entre a arte e a vida: tem uma existência concreta, expressa uma apreensão acerca da realidade, não é menos importante do que outras formas de conhecimento; em uma última instância, podemos falar da possibilidade de viver a vida como uma arte; h) a necessidade de compreender com profundidade e amplidão o papel e a função da arte: deve desencadear sensações naqueles que a procuram (ser experienciada corporalmente), não pode ser ascética, não é para poucos privilegiados, é uma forma de expressão acessível a todos.
Ao contemplar os interesses artísticos em seu programa, o profissional de lazer deve ter em vista que deve contribuir para educar a sensibilidade de seu público-alvo, apresentando, em um processo paulatino de mediação e diálogo, novas linguagens e possibilitando a vivência de novas experiências, a partir das quais pode construir conhecimento acerca das peculiaridades de cada manifestação em sua diversidade de correntes e propostas. Obviamente nesse processo não cabe preconceito a priori com qualquer manifestação. O intuito não é de se posicionar contra qualquer forma de organização artística, mas de ampliar os limites de experiência estética dos indivíduos, dando condições para que se possa escolher com mais clareza e critério, de acordo com os desejos e escolhas.Não se trata de somente incorporar esses interesses na perspectiva da contemplação. Podemos (e devemos) também contribuir para despertar nos indivíduos seu senso de produção artística. Não se trata de trabalhar no sentido de formar renomados artistas plásticos, músicos ou escritores, mas sim estimular em cada um as sensações ocasionadas pelo ato de pintar, cantar, tocar, representar, escrever. Ainda mais, estimular a percepção de que essa produção pode se dar em diálogo com o que já existe configurando, não necessariamente precisa se comparar ou se limitar ao já é valorizado pelo circuito de produção artística.

quarta-feira, setembro 16, 2009

OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA SUPERVISIONADA NA TERCEIRA IDADE

Segundo dados do instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE/2009), existem hoje no País aproximadamente 18 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Ate 2025 serão 30 milhões de idosos, que representarão cerca de 13% da população brasileira.
Após os 60 anos, ocorre no individuo sedentário uma importante redução da força muscular afetando principalmente os membros inferiores e o tronco, com diminuição da velocidade de andar e maior incidência de quedas e fraturas. Segundo a organização mundial de saúde (OMS), de 5% a 10% dessa população sofre algum tipo de acidente doméstico grave e a falta de aptidão física também compromete a realização de tarefas simples do cotidiano.
Exercícios físicos bem dosados e supervisionados podem retardar essa perda de força, protegendo o idoso de acidentes e devem ser acompanhados por uma equipe médica multidisciplinar, pois é necessário estabelecer os limites de segurança do ponto de vista cardiocirculatório, pulmonar, metabólico e musculoesquelético. É também muito importante a comunicação contínua entre a equipe médica, o paciente e os profissionais das áreas de fisioterapia, psicologia, Assistente social, Terapeuta, Nutricionistas, enfermeiros e profissionais de Educação Física que supervisionarão diretamente os exercícios.
Paralelamente aos medicamentos, os exercícios físicos exigem dose certa para obter a melhora da saúde, e o seu excesso ou execução não supervisionada põe em risco especialmente a população idosa. Para alcance dos benefícios completos, reduzindo o risco de lesões devem ser elaborada uma prescrição médica e estabelecida uma orientação e supervisão individualizada de modalidades, intensidade e freqüências adequadas de exercícios.
Os exercícios de flexibilidade com alongamentos e o treinamento de força com exercícios resistidos são fundamentais para melhorar a sustentação muscular e o amortecimento de impactos e, dessa forma, reduzir acidentes e lesões degenerativas do aparelho locomotor, como as decorrentes da osteoartrose e/ou osteoporose.
A melhora da força e da massa muscular é também importante na prevenção e tratamento de distúrbios como a osteoporose, a obesidade, a hipertensão e o diabetes, com evidentes pesquisas sobre sua importância no tratamento e na melhora da qualidade de vida nas insuficiências cardíacas e pulmonares de evolução crônica.
A Universidade do Estado do Amazonas - UEA, através da Universidade Aberta da terceira idade – UNATI, conta com equipes multidisciplinar na formação e capacitação de profissionais em Manaus e no Interior da Amazônia com intuito de orientar os pacientes quanto aos limites seguros de execução de exercícios com a parceria da Licenciatura e Bacharelado em Educação Física – LIBEF/UEA, através do Sistema Presencial Mediado por Tecnologia.A UNAT e o LIBEF através de seus profissionais e alunos atendem principalmente paciente da terceira idade, mais também indivíduos jovens em diversas condições clínicas, buscando a equação ideal de beneficio para a saúde com o menor risco possível. A atividade física supervisionada acrescentará mais anos à vida dos idosos e, de um aspecto ainda, mais importante, acrescentará mais vida há estes anos com qualidade e segurança.

A COPA DO MUNDO E O MONOTRILHO

A melhor alternativa para a cidade, na avaliação do arquiteto do instituto, que leva o nome de um dos maiores especialistas do País no assunto, Carlos Ceneviva, é o Bus Rapid Transit (BRT), implantado com sucesso em Curitiba (PR) ainda na década de 1970.
Em Manaus, o Expresso se espelhou no BRT, mas faliu em 2004 porque não seguiu o que prevê o sistema. Ele foi idealizado e implantado pelo arquiteto Jaimer Lerner em 1974, durante sua gestão como prefeito em Curitiba. O projeto da Capital do Estado do Paraná é tido como modelo e foi copiado por várias cidades brasileiras e de outros Países.
Mesmo com a vantagem de ser um veículo rápido, uma única linha de monotrilho, como defende o governo estadual não atenderá a demanda local, sendo muito para sustentar o contingente de pessoas que uma competição desse porte traz, muito menos a demanda do Estado, podendo apresentar os mesmos problemas de Manaus, o principal deles é a superlotação.
O modelo que poderá melhorar o transporte coletivo de Manaus é o Metrô, nos modelos das grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo e em Segundo Plano o Bus Rapid Transit, que consiste em um sistema que trafegam em corredores exclusivos. Diferente do que foi feito em Manaus com o Expresso, se o projeto original do BRT for seguido, os efeitos são mais duradouros.
O modelo original de BRT prevê o alargamento das ruas e a construção de faixas exclusivas alem da já existentes, diferentes do que foi feito no Expresso na administração do ex-prefeito Alfredo Nascimento, atual Ministro dos Transporte. O sistema que custou inicialmente R$ 112 milhões aos cofres da prefeitura de Manaus em 2002, foi desativado dois anos após essa data por ineficiência.
Além de Curitiba, o BRT foi implantado com sucesso em outros países, como na cidade Bogotá Capital da Colômbia. Nesses lugares que tem populações superiores a de Manaus, foi utilizado o projeto original e os resultados obtidos foram positivos.
O monotrilho em Manaus, pode se tornar ocioso após a realização da copa de 2014, o alto custo do sistema pode elevar o preço da passagem ao ponto de tornar o serviço pouco utilizado pela população. A melhor opção para Manaus é o BRT porque a cidade é muito extensa e com grandes vazios urbanos, que é resultado da ocupação desordenada.
Ao custo de R$ 995 milhões do projeto apresentado pelo Estado prevê a construção de uma linha com 13,8 km de extensão ligando a zona norte ao centro de Manaus, a partir do terminal 3 (T3) de integração do bairro Cidade Nova.
De acordo com o projeto do Estado, a população de Manaus pagará uma tarifa de R$ 2,50. Quem comprar a passagem com integração terá que desembolsar R$ 3,50. A modalidade dará o direito, segundo o governo, ao uso do transporte coletivo convencional no desembarque do monotrilho no terminal de integração.
O governo defende que o monotrilho reduzirá, em média 26 minutos a viagem da zona norte ao centro de Manaus. Na sua defesa o Estado sustenta ainda que o monotrilho foi escolhido porque além da mobilidade, irá reduzir o nível de poluição do ar, uma vez que será movido a energia elétrica.