sábado, abril 21, 2012

Da Belle Epoque a falta de infraestrutua

Embora seja a capital com o sétimo produto interno bruto - PIB do País. Manaus ainda estar longe de ser modelo de organização urbana e de infraestrutura. O Centro da cidade, que ja foi referência para outras cidades na época áurea da borracha, por exemplo, hoje vive com problemas considerados crônicos pela população e pelos próprios governantes. Lixo espalhados pelas ruas, prédios históricos em completo abandono, trânsito desordenado e ocupação indevidas de calçadas, são apenas partes da diversidade de problemas que se aglomeram no Centro e que até agora não tem solução definitiva.
No entre e sai de gestões municipais, a retirada de camelôs prometida por muitos gestores, mas que não foi cumprida por nenhum, se arrasta hà anos e continua sem definição. A presença de camelôs no Centro ja foi classificada como câncer por gestores públicos e 08 meses do fim de mais um mandado municipal, a gestão atual sinaliza que será um dos muitos imbróglios que ficaram para serem resolvidos no futuro, esta é a gestão do atual prefeito Amazonino Mendes. Em meio aos ambulantes, surge os flanelinhas que na completa ausência do poder público fiscalizador, aproveitam para tornar o espaço de estacionamento que deveria ser público em privado.

Só no Centro existem mais de 600 flanelinhas. Enquanto isso, motoristas continuam pagando por um serviço irregular e em alguns casos considerado estorsão. Na tentativa de intervir a prefeitura de Manaus promete implantar já no final de seu mandado o sistema de estacionamento rotativo, o Zona Azul, que já sofre críticas de condutores, mas que, pelos menos, na teoria, resolve a cobrança indevida. O programa será implantado em 48 ruas da capital, sendo 37 no Centro de Manaus e outras 11 no Conjunto Vieiralves e bairro São Geraldo a partir de junho deste ano. Uma das cenas mais comum que a população encontra no Centro é a de calçadas ocupadas por lojistas e camelôs que se apropriam do passeio público, para colocar produtos de toda ordem nos locais. Na maioria dos casos, a irregularidade,obrigada o pedestre a andar na rua e dividir espaço com carros, além de colocar em riscos a própria segurança, tudo é visto por quem chega a cidade com a ideia de conferir a beleza da "Manaus dos trópicos" sustentada no apelo verde e na defesa do meio ambiente, o programa choque de ordem da Prefeitura que deveria, mas que ainda não modificou a cidade, também não chegou ao Centro.
Só para se ter uma ideia, o nosso Plano Diretor ainda esta parado na camara municipal de Manaus, ou seja, estamos sem um plano de ordenamento do uso do solo em nossa capital. Os problemas do Centro são muitos e por isso são difíceis de serem resolvidos, uma solução para o problema de estacionamento seria criar estacionamentos como modelo do edificio garagem em lugares estratégicos, para melhorar os espaços na área, alem de retirar os camelôs e investir na revitalização para atrair mais consumidores para que eles se sintam bem e com segurança neste local.

No meu entender, a prefeitura não tem que criar camelodrámos e nem tão pouco usar espaços públicos para esse fim, é demais para um coração hipertenso de um amazonida..

Um comentário:

Kellen Reis disse...

O lixo não deveria causar desconforto aos amazonense, pois, são os mesmos que o jogam. O governo pode fazer o que for, mas o problema maior está na cultura, o amazonense em si é desogarnizado, para que o centro, as ruas de manaus sejam limpas é necessário mudar o pensamento das pessoas, o que não seria tão fácil. Em Blumenau, aonde moro, não se vê lixo na rua, não porque os governantes fizeram algo, tem pouquissimos garis, mas porque a cultura alemã organizada implatada na mente dos blumenauenses fazem com que eles prezem pela sua cidade e sejam extremamente rigorosos com a organização. Acho que a culpa de Manaus ser uma cidade suja e sem ordem são dos próprios amazonenses, pois se há lixo alguém jogou, e acredito que não foram os governantes que sairam espalhando lixo, Manaus tem garis aos montes, mas não há como dar conta, é uma cidade de 2,5 milhões de habitantes que deveriam ter consciência e zelar pela sua cidade, principalmente em prol da sustentabilidade. Já que as ''enchentes'' de Manaus, não passam de esgotos entupidos de lixo que transbordam.

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