segunda-feira, abril 23, 2012

Educação

Manaus possui um número estável de escolas e instituições de ensino, incluindo a Universidade mais antiga do Brasil, mas mesmo assim, tem enfrentado inúmeras dificuldades no setor da educação. Este ano, pelo menos 60 escolas estão passando por reparos estruturais, aqui fica a pergunta, por que não fazer a reforma no período de férias dessas crianças? A estimativa da secretária municipal de Educação - SEMED é que 18 mil alunos sejam afetados, direto ou indiretamente, para evitar que os alunos fiquem ainda mais prejudicados, foi elaborado um calendário especial pela secretária, onde os alunos recebem aulas especiais em horários nos finais de semana.
Na Zona Rural o ano letivo também não começou bem: Escola sofrem com o quadro incompleto de professores e faltam o transporte para pegar os alunos. Nas comunidade rurais de Bom Jesus, Vila de Paricatuba, Limão, Laranjal, Lago do mudo e Fé em Deus, em Iranduba (a 25 km de Manaus), as aulas não começaram no dia programado, Segundo a SEMED, a adoção de calendário especial é regulamenta pela leis de diretrizes e bases da educação, que permite que o município faça as adequações necessárias ao calendário escolar, desde que sejam respeitados os 200 dias de ano letivo. Todos os calendários especiais, são aprovados pelo conselho municipal de educação. A secretária de estado da educação - SEDUC, que também possui pelo menos 12 escolas em reformas, adota procedimentos diferentes. Para não parar as atividades. Isso por que o Estado está alugando prédios próximos à  unidade e remanejando os alunos para que não haja prejuízos. 
A SEDUC também prefere não utilizar o calendário especial, onde o aluno estuda aos sábado e feriados, como medida de compensar os dias que ficaram sem aula. E para driblar reprovação de alunos, a rede estadual e municipal encontrou uma forma semelhante: Foi criado este ano o programa Contra-Turno, um reforço escolar onde são ministradas aulas em horários diferentes do atual.
No ano passado a reprovação atingiu, 10,6 % dos mais de 486 mil alunos da rede estadual, além do abandono, quase no mesmo índice, 9,1 %. Os meninos e meninas podem, além de revisar os temas nos quais encontram dificuldades, praticar alguma atividade esportiva e de lazer.
A cidade é um importante centro educacional de nível médio e superior do Estado, sem sede de um dos 12 colégios militares do País (o único do gênero na Região Norte), e do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), que oferece cursos em diferentes níveis: Ensino Médio e Técnico. Concentra, ainda, a maior parte das faculdades públicas e privadas do estado.

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