
A cidade não tem ciclovias e nem ciclo faixas fazendo com que a mesma se tornasse mais humana, com a possibilidade de tráfego para todos e não somente para os veículos. Ir além da ciclovia significa que, os governos devem melhorar as calçadas, como também, os passeios para os pedestres e permitir para todas as pessoas com ou sem carros, independente da renda delas, uma melhor acessibilidade. Não podemos também esquecer os Parques, tais como: Lagoa do Japiim, Parque dos Bilhares e Parque do Mindú que deveriam ser pontos de convívio social para uma melhor qualidade de vida da população Manauara, a mobilidade urbana nada mais é que a mobilidade social. Se os governos criam novas vias de acesso, eles estarão ajudando a população a locomover-se com menos custos, isso significa economia popular, a bicicleta é uma alternativa real de transporte porque nem todos podem comprar um carro. Pensar numa cidade para as pessoas é redistribuir o espaço urbano, estamos construindo constantemente viadutos para o transporte de carros automotores e estamos esquecendo o maior veículo da cidade, que é o veículo humano. Manaus tem um projeto fenomenal nas noites quentes desta cidade dos trópicos úmidos, que é o movimento Pedala Manaus, verificamos que foi uma demanda da sociedade.

A nova lei exige que os municípios com mais de 20 mil habitantes elabore planos, de mobilidade urbana em até 03 anos, que devem ser integradas aos planos diretores. Atualmente esta obrigação é imposta aos municípios com mais de 500 mil habitantes, Manaus tem aproximadamente 2 milhões de habitantes, vamos ter vergonha na cara e cobrar do poder público a utilização da lei. As cidades que não cumprirem essa determinação, podem ter os repasses do governo federal, destinada a política de mobilidade urbana suspensos.
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