Mais uma vez tentam me jogar contra parte da sociedade, dizendo mentirosamente que sou contra a Copa em Manaus e contra a construção do novo estádio. Tudo mentira. Por isso quero explicar esse assunto de uma vez por todas. Em primeiro lugar, sou a favor da Copa em Manaus. Em segundo lugar, sou a favor da construção da Arena Multiuso. Em terceiro lugar, defendo a idéia de que é possível construir a Arena, sem derrubar o Vivaldão.
Vou explicar. Com um exemplo simples. O de alguém que já possui uma casa, mas quer construir uma nova moradia. Ele tem duas alternativas. Uma delas é derrubar a casa atual e, no lugar dela, construir uma nova. A segunda hipótese é reformar e ampliar a casa antiga, transformando-a numa nova. Neste caso, aproveitando a estrutura já existente.
Este é o caso que estamos analisando. O engenheiro Jerônimo Maranhão nos mostrou que é possível construir a Arena Multiuso sem derrubar o Vivaldão. Isto significa aproveitar a construção já existente e ampliá-la, usando uma tecnologia moderna de construção civil, com módulos de aço e cimento armado.
Construir o novo estádio, sem derrubar o atual, representa uma economia de mais de R$ 200 milhões. Além disso, pode diminuir o prazo de entrega da obra em mais de um ano. Essas são as afirmações do engenheiro Jerônimo Maranhão, que desafia outros engenheiros e arquitetos a desmenti-lo. Nenhum profissional da área se manifestou contra sua idéia.
Sim, é possível construir a Arena Multiuso, o novo e moderno estádio de futebol para a Copa, no mesmo lugar do Vivaldão, sem derrubá-lo. E isso só ajuda a manter Manaus como um dos lugares da Copa de 2014, porque diminui o dinheiro e o tempo para executar a obra do novo estádio.
É crime defender a economia de dinheiro, que poderia ser aplicado em saúde, educação, transporte e também no próprio esporte para nossa juventude?
A idéia que defendemos só ajuda o projeto aprovado pela Fifa! Será que incomodo porque contrario interesses escusos, de gente que não respeita a inteligência nem o bolso do cidadão?
Tenho de cumprir meu dever. Não sou pago para mentir, nem para me omitir. Tenho o dever de fiscalizar e falar a verdade. “Doa a quem doer”.
Luiz Castro, Deputado Estadual pelo PPS.
Fonte: Jornal Dez Minutos, Página 2(dois) Política, 15 de Maio de 2010.
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