História A história do município remete ao século 17, quando a coroa portuguesa percebeu a necessidade de povoar a região do Alto do Rio Negro para manter os domínios a salvo dos interesses dos espanhóis.
Em 1762, ainda com o objetivo de assegurar os domínios lusitanos, foi erguido o Forte de São Gabriel, motivando o povoamento em seu entorno. Atualmente, a cidade, que faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela, é um ponto estratégico para o país.
Em 1762, ainda com o objetivo de assegurar os domínios lusitanos, foi erguido o Forte de São Gabriel, motivando o povoamento em seu entorno. Atualmente, a cidade, que faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela, é um ponto estratégico para o país.
Cerca de 99% da população de São Gabriel da Cachoeira é indígena, representando 9% do total brasileiro, e seus habitantes vivem em terras desmarcadas.
Turismo O município de São Gabriel da Cachoeira está a uma distância de 858 quilômetros da capital Manaus. É considerado um dos maiores potenciais turísticos do Estado do Amazonas. Além de diversas praias e cachoeiras, a cidade possui serras e ilhas fluviais, que fazem do município um local ideal para ecoturismo. Na lista das praias, merece destaque a do Mussum Cuara.
Segundo conta a lenda, o lugar abriga uma cobra adormecida e quem ali morre afogado acaba servindo de alimento para o animal. Crendices à parte Mussum Cuara é um ponto de encontro de moradores e turistas, especialmente aos domingos, e proporciona aos visitantes lazer em meio à natureza. Já na Praia do Jaú, crianças e adolescentes se reúnem no final da tarde para desceram as corredeiras com bóias improvisadas de pneus.
O lugar é também uma boa pedida para aqueles que querem se sentar e apreciar as serras de Curicuriari.
O lugar é também uma boa pedida para aqueles que querem se sentar e apreciar as serras de Curicuriari.
Outra opção para o turista é conhecer as principais ilhas da região, entre elas, Adana, dos Reis, Buia-Cuara, do Cuaty e Maywa Kaapuon (ilha do majuba). Destaque para a Ilha Adana, localizada próxima à margem da cidade. Durante o período da seca do rio pode-se fazer passeios de voadeira até ela. Próximo à Adana, são encontradas duas fortes correntezas. Conta a lenda que as duas corredeiras, Buburi e Curucui, representavam dois bravos índios guerreiros que disputavam o amor da linda índia Adana.
Como ela havia fugido com Curucui de canoa, Buburi foi atrás do casal e os alcançando no meio do rio se alagaram e morreram afogados, e seus corpos se transformaram nas respectivas corredeiras. A índia Adana, que se afogou no meio de seus pretendentes, teria se transformado numa ilha, que recebeu seu nome.
Artesanato Cada grupo étnico é especializado na produção de objetos de arte e utilitários determinados. os bancos de madeira, por exemplo, são representativos da arte do tucano, enquanto os baianos e raladores de mandioca ficam por conta dos dessana e dos baniwa.
No rio Tiquié, os tuyuca e os baré destacam-se como os melhores construtores de canoas e artigos de primeira necessidade. Já os aku são artesãos das flautas de plã, dos aturas de cipó e dos artefatos de arumã.
Mas apesar das diferenças entre os grupos étnicos, o artesanato local é marcado em geral por pilões, peneiras de cipó, cestos de palha, colares e pulseiras de contas e penas coloridas de aves, entre outros objetos.
Mas apesar das diferenças entre os grupos étnicos, o artesanato local é marcado em geral por pilões, peneiras de cipó, cestos de palha, colares e pulseiras de contas e penas coloridas de aves, entre outros objetos.
Festribal Durante três dias no mês de setembro, acontece tradicionalmente o Festival Cultural das Tribos do Alto Rio Negro (Festribal). A programação da festa inclui danças, rituais, atividades esportivas e comidas típicas da culinária indígena e tem como objetivo a revitalização das tradições culturais dos povos do Alto Rio Negro. Geralmente o evento acontece entre os dias 5 e 9 de setembro.
Linha do Equador Na BR-307, a caminho do distrito de Cucuí, uma placa indica por onde passa a linha imaginária do Equador, que divide a terra nos hemisférios Norte e Sul. O acesso a partir de São Gabriel da Cachoeira pode ser feita de carro, moto, bicicleta ou até através de uma longa caminhada.
Serviço Informações: (97) 3471.2358 - Sematur Acesso: É feito por via aérea ou fluvial. Existe uma úbica empresa que oferece vôos a partir de Manaus, com tempo estimado em 2h30. Os barcos de passageiros mantêm linhas regulares, com saída do Porto de Manaus e do porto de Camanaus, em São Gabriel da Cachoeira, às sextas-feiras. A duração da viagem no trecho entre a capital amazonense e o município pode ser de até sete dias, dependendo da época do ano (período de cheia e vazante). Devido às dificuldades de navegação em certos trechos do rio Negro, é preciso ter cuidado no trecho entre Barcelos e São Gabriel da Cachoeira. Na época da vazão do rio Negro os barcos não conseguem chegar até a cidade eo transporte é feito em botes e voadeiras. Distância: 858 quilômetros em linha reta áté Manaus e 1.064 quilômetros via fluvial. Clima: Equatorial, quente e úmido. Temperatura média: 27,5oC
OS ESPAÇOS PÚBLICOS DE LAZER PARA A PRÁTICA ESPORTIVA
Os estudos que versam sobre as questões urbanísticas com freqüência tangenciam a temática do lazer, e na sociedade moderna este é enfatizado, principalmente, no aspecto do entretenimento, proveniente da chamada industrial cultural.
Ao afirmar que o lazer é resultado da revolução industrial, e, por conseguinte fruto da modernidade, não podemos deixar de mencionar outras três categorias que o acompanham, ou são, para alguns autores, inerentes ao tema, são elas: o tempo, entendido como “tempo livre” ou do não trabalho, resultante da luta dos trabalhadores por melhores condições de vida (WERNECK, 2000 E RODRIGUES & BRAMANTE, 2003). Tempo este que se estabelece na fusão entre a instituição social de um tempo livre e o planejamento pessoal em relação a este mesmo tempo, frente às possibilidades / opções ofertadas pelas experiências sociais e/ou atividades de consumo e fruição da cultura e de suas produções (MARCASSA, 2003) e o espaço e os equipamentos necessários para que o lazer aconteça; considerando que toda e qualquer experiência de lazer se desenvolve no interior de espaços e equipamentos admitidos e aprovados ao seu desenvolvimento, de modo que as atividades de lazer dependem e são sensivelmente demarcadas pelos ambientes onde acontecem. Pode-se dizer, inclusive, que a própria emergência do lazer no Brasil esteja relacionada à elaboração de programas e à construção de equipamentos específicos para a sua prática. (MARCELINO, 1983, 2000, 2006, DUMAZEDIER, 1999, MARCASSA, 2003).
E é neste sentido que Marcelino (2006) nos coloca a necessidade de que ao tempo disponível corresponda um espaço disponível. E se a questão for colocada em termos de vida diária da maioria da população, não há como fugir do fato: o espaço para o lazer é o espaço urbano. As cidades são os grandes espaços e equipamentos de lazer.
Neste sentido nossa proposta é divulgar o lazer no ambiente urbano, mais precisamente na cidade de São Gabriel da Cachoeira - Amazonas, enfocando as categorias espaço e equipamentos.
O lazer se traduz por uma dimensão privilegiada da expressão humana dentro de um tempo conquistado, materializado através de uma experiência pessoal criativa, de prazer e que não se repete no tempo/espaço, cujo eixo principal é a ludicidade. (...) Sua vivência está relacionada à oportunidade de acesso aos bens culturais, os quais são determinados, via de regra, por fatores sócio-político-econômico e influenciados por fatores ambientais.
Neste sentido, lazer ganha uma conotação eminentemente humana, ou do resgate do humano no homem (MARCELINO,1983) para além do binômio trabalho/lazer, é aqui entendido como uma experiência vivida no espaço urbano, marcado por diferentes possibilidades de acesso, relacionadas, principalmente, com os fatores sócio-econômico-político; sendo também resultante da produção cultural na medida em que toda experiência de lazer se constitui no e pelo universo da produção material e simbólica da sociedade.
O lazer, historicamente, está relacionado a uma gama de experiências (e espaços) que o homem “pode” usufruir, tais como: teatros, cinemas, músicas, bibliotecas, parques, estádios, praças, práticas esportivas e mais recentemente, com o advento da globalização, também são tidos como espaços de lazer a televisão, a internet, os shoppings, as viagens turísticas, etc. Sabemos que este “acesso” aos bens culturais não se dá de forma homogênea, pois reconhecemos os problemas enfrentados numa sociedade dividida em classes sociais, onde uma minoria é sustentada por uma grande massa de trabalhadores, que muitas vezes “fazem a cidade”, mas, não moram nela; no sentido de usufruir de suas produções culturais, ficando estas restritas à uma minoria que pode “pagar”. Fenômeno característico da globalização que vivemos em todos os âmbitos.
Se para alguns ela (a globalização) continua a ser considerada como grande triunfo da racionalidade, da inovação e da liberdade capaz de produzir progresso infinito e abundância ilimitada, para outros ela é anátema já que no seu bojo transporta a miséria, a marginalização e a exclusão da grande maioria da população mundial, enquanto retórica do progresso e da abundância se torna em realidade apenas para um clube cada vez mais pequeno de privilegiados (SANTOS, 2002, p. 53).
O processo de globalização, também tem proporcionado um ambiente individualista, em muitos aspectos, inclusive no campo do lazer; pois as pessoas são levadas a uma prática do lazer doméstico, em frente a uma televisão, vídeo game, páginas da internet e coisas deste tipo; extrapolando, no máximo, para os espaços do condomínio, ou do clube privado. Para além da limitação do espaço, este tipo de lazer desconsidera as diferenças culturais, e muitas vezes acaba promovendo uma aculturação, no sentido de enfatizar uma determinada cultura em detrimento das outras, inclusive da cultura local reforçando a alienação e contribuindo para perpetuar as relações de poder e dominação, presentes neste modelo de sociedade.
Mascarenhas (2000), afirma que o lazer é “um fenômeno tipicamente moderno, resultante das tensões entre capital e trabalho, que se materializa como um tempo e espaço de vivências lúdicas, lugar de organização da cultura, perpassado por relações de hegemonia[1]”.
O lazer acontece por uma permissão do tempo e uma vontade interna do praticante e é, inevitavelmente, vivenciado em algum lugar. À primeira vista, o espaço parece aspecto menor que envolve o tema lazer. Porém, o ambiente físico influencia muito além de sua materialidade, sustentado em valores éticos e estéticos de qualquer lugar (RODRIGUES & BRAMANTE, 2003).
Nos espaços da cidade e no cotidiano das pessoas as práticas esportivas, como parte integrante do lazer, encontram formas variadas de existência e manifestação. Desde “pelada” no fim de tarde, até os campeonatos amadores, já organizados em ligas específicas.
De acordo com o Ministério do Esporte, no documento sobre Política Nacional do Esporte e do lazer, resultante da I Conferência Nacional do Esporte e Lazer, “o esporte e o lazer são direitos sociais e, por isso, interessam à sociedade, devendo ser tratados como questões de Estado, ao qual cabe promover sua democratização, colaborando para a construção da cidadania”. Sendo considerado como fator de desenvolvimento humano e fonte de emprego e renda. “É no tempo e espaço de lazer que a manifestação cultural esportiva, despojada de sentido performático (da busca do rendimento), se apresenta como possibilidade de ser vivenciada por todos que o acessam” (MINISTÉRIO DO ESPORTE, 2006).
IMPLEMENTOS PÚBLICOS E PARTICULARES DE LAZER
| IMPLEMENTOS PÚBLICOS |
01 | ASSENTAMENTO: |
| - Teotônio Ferreira |
02 | CAMPOS DE FUTEBOL: |
| - Quirinão; - campo atrás do Colégio São Gabriel; - Bairro Thiago Montalvo; - Ao lado da AABB; - Bairro Graciliano; - Centro Juvenil Salesiano; - Itacoatiara Mirim; - Comunidade de Camanaus; - Circulo Bíblico Batista. |
03 | CENTRO DE ARTES: |
| - FOIRN; - WARIRÓ; - ISA. |
04 | CENTRO DE CONVIVÊNCIA |
| - Centro de Convivência do Idoso (CRAS) |
05 | CINEMA PÚBLICO: |
| - ISA |
06 | CLUBES DE MÃES |
| - Assai; - Boa Esperança; - Mão Amiga. |
07 | CLUBES SOCIAIS: |
| - Ecoema; - Bairro da Praia (Xibé) - Boa Esperança; - Areial; - Graciliano; - Dabarú; - Bairro da Paz. |
08 | ESCOLAS ESTADUAIS: |
| - Escola Estadual Dom João Marchesi; - Escola Estadual Indígena Irmã Inês Penha. |
| |
09 | ESCOLAS MUNICIPAIS: |
| - Dom Bosco (campo de areia) |
10 | GINÁSIO COBERTO: |
| - Arnaldo Coimbra; - Diocese; - Marchese; - Centro Juvenil Salesiano; - Prefeitura (atual garagem) |
11 | PRAÇAS DE ALIMENTAÇÃO: |
| - Dabarú (sem estrutura); - Próximo ao Arnaldo Coimbra. |
12 | PRAÇAS PÚBLICAS: |
| - Praça do Rodoviário |
13 | QUADRA POLIESPORTIVA |
| - Arnaldo Coimbra; - Diocese; - Marchese; - Centro Juvenil Salesiano. |
14 | QUADRAS DE AREIA (FUTEBOL E VOLEI): |
| - Alemazonas; - Final da praia; - Ao lado do quirinão; - Itaoatiara Mirim; - Comunidade do Areial; - Comunidade de Camanaus; - Casadas Irmãs. |
15 | UNIVERSIDADES |
| - UEA (com sede); - UFAM (sem sede) - ULBRA (com sede) Escola D. Miguel Alagna |
16 | PRAIAS |
| - Bairro da Praia; - Porto do Luizinho; - Mangueira; - Beira-Rio; - Dedé Chagas. |
17 | BIBLIOTECAS |
| - Colégio São Gabriel; - Escola Dom Miguel; - Diocese; - FOIRN; - ISA; - Comunitária Jaú projetada 70. |
18 | ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES |
| - Associação de Pais e Professores Indígenas do Rio Negro - Da Escola Dom Bosco; |
19 | LIGA ESPORTIVA |
| - Liga Esportiva da Prefeitura de SGC |
IMPLEMENTOS PARTICULARES | |
01 | ACADEMIAS ESPORTIVAS |
| - Músculo e Forma (rua Virgílio Cardoso); - Academia do Mambi (Boa Esperança); - Mar’s Fitnss Performace (Auto Posto Rican, BR) |
02 | BARES |
| - Kuka (praia); - Lúcia (praia); - Catiguria (ao lado da Liga Esportiva); - Schin (31 de Março); - Bar do Ari (Costa e Silva); - Lago do Jacaré (Costa e Silva); - Bar do Sérgio (Queiroz Galvão) - Bar do Léo (Areial); - Bar dos Selos (ao lado do Ginásio); - Bar Associação dos Biriteiros (rua 05 Dabarú); - Bar do Marlido; - Bar do Macarrão (Areial); - Bar do Pingo de Leite (próximo a prefeitura). |
03 | HOTÉIS |
| - Walpés; - Roraima; - Praiano; - Deus me Deu. |
04 | LANCHONETES |
| - Mac Dragon (Praia e AV. Castelo Branco); - Dogão (Castelo Branco); - Big Lanche (BR 307); - Altas Horas; - Pizaria Selva Drik’s (31 de março); - Lanche Sorveteria Paisano; - Lanchonete e restaurante Íris; - Ponto do Guaraná (AV. Castelo Branco) |
05 | MOTÉIS |
| - Roraima; - Chácara do Elias; - Novo na Estrada. |
06 | PISCINAS |
| - Chácara do Quirino; - Sítio da damiana; - Casa do Neném; - Casa da Neide (barcelos); - Casa do Bigode; - Casa do Orlando; - Casa do zé Nogueira; - AABB; - Sítio Dom Bosco Jovem. |
07 | CHÁCARAS |
| - Chácara do Quirino |
08 ASSOCIAÇÕES RELIGIOSAS | |
| PRESBITERIANO - Campo. |
| DIOCESANO - Campo; - Quadra; - Ginásio. |
| FILHAS DE MARIA - Campo de Barro; - Campo de Areia. |
| SALESIANO - Campo de Barro; - Sala de Jogos; - Ginásio. |
09 ÁREAS MILITARES | |
| CAMPO DE FUTEBOL - 5º BIS; - 21ª Cia E Cnst. |
| PISCINAS - GRESSARNE (01 para adulto; 01 para criança); - CIMARNE (01 para adulto; 01 para criança). |
10 | FESTIVIDADES |
| Festribal |
| Via Sacra |
| Festivais de Quadrilhas |
| Festa de Santos |
11 | ASSOCIAÇÃO |
| Associação Atlética Banco do Brasil – AABB |
[1] Hegemonia entendida como Gramsci nos apresenta na obra “Os intelectuais e a organização da cultura (1979)”.
1 Dentre eles podemos mencionar: Requixa (1980), Marcelino (1983, 2000, 2006), Dumazedier (1974, 1999), Camargo (1992), Bruhns (1997), Werneck (2000), Mascarenhas (2003) entre outros.
1 Dentre eles podemos mencionar: Requixa (1980), Marcelino (1983, 2000, 2006), Dumazedier (1974, 1999), Camargo (1992), Bruhns (1997), Werneck (2000), Mascarenhas (2003) entre outros.
[2] Hegemonia entendida como Gramsci nos apresenta na obra “Os intelectuais e a organização da cultura (1979)”.
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