domingo, maio 23, 2010

JARDIM BOTÂNCIO ADOLPHO DUCKE

Um curso de observação de pás­saros da região amazônica, outro destinado para deficientes visuais ouvirem o canto das aves, uma exposição sobre co­nhecimento tradicional e co­nhecimento científico, informa­ções sobre o encontro das águas, uma trilha para captura o observação de borboletas. Essas são atividades que o Museu Amazônico (Musa) promove no Jardim Botânico Adolpho Ducke com o objetivo de estimular a visitação dos moradores de Manaus ao local.

"O Jardim Botânico está den­tro da maior área de floresta preservada de Manaus, um lu­gar estudado há 40 anos e é, na verdade, o ponto mais conheci­do da Amazônia em termos científicos", diz a assessora do Musa, Marina Ferraz. Estimular a visitação é uma necessidade para desenvolver uma cons­ciência ambiental em relação à floresta numa área que está ca­da vez mais pressionada pela ocupação urbana nas zonas Les­te e Norte. "A idéia é levar as pessoas para que conheçam e vejam como a floresta é algo bom e não algo a ser combatido. Para isso, trabalhamos com di­vulgação científica e a valorização dos saberes tradicionais", completa Marina.

DIVERSÃO E CIÊNCIA

Uma das atrações mais curtidas pelos visitantes, principalmen­te as crianças, é a trilha de bor­boletas. Nela os guias montam armadilhas e disponibilizam um catálogo no qual todos' podem identificar a espécie captu­rada e depois soltá-la. O visitante também tem a oportunidade de conhecer uma exposição com informações científicas so­bre o Encontro das Águas e a re­gião de Manaus. São informa­ções que vão desde o tipo de pei­xes encontrados na junção, dos rios Negro e Solimões, a dife­rença das águas, até peças ar­queológicas inéditas de tribos que viveram ou vivem em Ma naus. Marina lembra que a ex­posição foi feita pela primeira vez na reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) do ano passado e, desde janeiro, está em caráter permanente no Jardim.

Aos domingos, a partir das 8h, as crianças podem partici­par de um "clubinho" de obser­vação de aves. Elas pegam binó­culos e entram na mata para ob­servar, identificar e ouvir o can­to das aves. Tudo isso coma su­pervisão de guias e monitores que depois as levam para uma atividade especial. Dentre estas tem o grupo de "contação de his­tória". O monitor escolhe um te­ma relacionado ao que elas vi­ram durante a visitação, conta uma história e desenvolve uma atividade, que pode ser pintura, teatro ou música.


A visita ao Jardim Botânico, além de representar mais co­nhecimento, é também certeza de diversão.

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